27 de novembro de 2014

Ambientalistas, os inocentes úteis mais utilizados pelo marxismo para atacar as empresas privadas




Começou a ser publicado no Facebook a seguinte foto acompanhada do texto abaixo:


Eucalipto não é floresta

As aparências enganam. Plantação de eucalipto não é floresta nativa brasileira e é usada em larga escala para corte na indústria do papel e da celulose, além da produção de carvão vegetal e de alguns tipos de painéis de madeira industrializada.
Vem sendo plantada nos estados do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Paraná, de São Paulo e da Bahia, sendo mais de 4.5 milhões de hectares plantados segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf).
Essas árvores e os pinheiros, pinus e assemelhados não são plantas brasileiras, do nosso clima e nem dos nossos biomas (com exceção feita para a araucária nativa das áreas altas e frias no sul e sudeste do país).
O eucalipto consome muita água, pois cresce muito rápido. Quando ele é plantado até a beira de um rio, o prejuízo é o rebaixamento do lençol freático do curso d’água.
O "eucalipto, uma espécie de árvore que evoluiu na Austrália, na transição entre a região semi- árida para a região de desertos, é uma planta rústica que consegue arrancar umidade do solo e, aparentemente, não consegue puxar umidade atmosférica como as florestas tropicais nativas conseguem", explica o professor Antonio Nobre.
Para a gente pedir por reflorestamento, a gente tem que pedir por floresta nativa de cada bioma.

Comentários

Os "salvadores do planeta" brasileiros implicaram com as plantações de eucalíptos!
Alegam que não é floresta...
Mas, quem disse que é floresta?

São árvores, fazem foto síntese, e são úteis para os seres humanos porque propiciam a fabricação de papel uma mercadoria de larga utilidade para os seres humanos, e sua produção não causa nenhum dano ao meio ambiente...

Qual é então a desculpa desses alienados para implicarem com os eucaliptos?
Que eles consomem muita água!
E chegam a alegar no texto que perto de rios chegam a baixar o nível da água!
Eu tenho essas coisas como coisa de gente alienada.
São pesoas com baixa auto estima, que não conseguem fazer algo realmente útil para a sociedade, e por isso passam a se dedicar a "salvar o planeta", transformam isso em um "valor" que enaltece seus próprios egos.

O eucalipto não destrói a água que consome, ela retorna ao meio ambiente, os eucaliptos são cortados e deixados no local por um tempo e esse tempo é suficiente para que o eucalipto cortado se torne seco, ou seja, a maior parte da água que estava nele é deixada no local.


Dizem também que não é árvore nativa...
Mas, por que não se pode plantar árvores não nativas?

Existem tantas plantas que não existiam no Brasil e foram trazidas para cá e foram úteis para o povo, como a laranja, o cacau, cana-de-açúcar, soja, etc, etc, etc, não são nativas do Brasil.

Será que esses alienados vão querer acabar com os laranjais e canaviais?
Ou eliminar as plantações de soja que em geral esse pessoal consome?

Será que esses malucos vão implicar com os laranjais?
Afinal, a laranjeira não é uma "planta nativa" do Brasil!

Mas, acho que sei o que os move...

As empresas fabricantes de papel são uma das principais fontes do ódio marxista por serem em geral grandes empresas e/ou multinacionais.
Então, os marxistas "culturais" inventaram uma "culpa" para tais empresas com a intenção de prejudica-las.

E os alienados entraram na deles e começaram a implicar com os eucaliptos, e daqui para frente isso entrará para o rol das coisas ruins para o planeta.

E enquanto a ciência não inventar um antídoto para essa loucura eles vão continuar a espalhar suas "nobres causas" nos meios de comunicação em especial no Facebook.



E vejam essa notícia!


Juiz em São Paulo suspende cultivo de eucalipto

11 de abril de 2011, 15h08

O juiz Alexandre Yuri Kiataqui, da 1ª Vara Cível de Guaratinguetá (SP) suspendeu, liminarmente, o plantio de eucalipto no município, até que sejam realizados estudos de impacto ambiental e audiências públicas, inclusive de uma fazenda da VCP Votorantim Celulose e Papel.
O juiz determinou que o estado de São Paulo e o município de Guaratinguetá fiscalizem o cumprimento da decisão, que foi dada em Ação Civil Pública proposta pela Defensoria Pública de São Paulo em Taubaté contra a VCP Votorantim, conhecida hoje como Fibria. Na ação, a empresa é acusada de ser responsável pela implantação da monocultura na região.
Segundo a Defensoria, a Fazenda Santa Rita V, da Fibria, desrespeita as normas ambientais. A propriedade é localizada no topo do morro em que estão as nascentes que abastecem com água potável as terras baixas do entorno.
De acordo com a autora, a ação foi proposta porque diversos pequenos agricultores da região a procuraram reclamando de impactos ambientais do empreendimento, como diminuição no abastecimento de água potável, contaminação de lençol freático e metais pesados, além de êxodo de animais silvestres.
O defensor público que atuou na ação, Wagner Giron de La Torre, afirma que a empresa possui mais de 6 mil hectares de terras recobertas com essa árvore (aproximadamente 12% do território do município), o que é irregular de acordo com normas da Organização Mundial da Saúde.
Segundo Giron, "é sabido que os índices máximos tolerados pelos parâmetros de zoneamento agroflorestais traçados por normas expedidas pela OMS e por estudiosos do assunto, não suplanta a faixa de segurança de 5% dos territórios agricultáveis em cada município, sob pena de inviabilizar-se a concretização do desenvolvimento sustentável, e assegurar a preservação dos recursos ambientais".
A Defensoria Pública de São Paulo já propôs ações semelhantes em outras cidades do estado, e obteve decisões favoráveis em São Luiz do Paraitinga e Piquete. Com informações da Assessoria de Imprensa da Defensoria pública do Estado de São Paulo.

Eles não desistem jamais!


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TEXTO ESCRITO EM 31/01/2015

Eu tinha certeza que a nossa criança desenhista iria soltar um desenho igual sobre a água em São Paulo... ela, ele, ou eles não iriam perder essa chance!

Eis a nova produção especial para o Facebook:


É a mesma pessoa ou grupo de pessoas "especialistas' em fazer esses desenhos infantis e desinformnados.

Se olharmos uma foto de satélite da região da cidade de São Paulo vamos ver que a cidade é rodeada de grandes extenções de mata!
Não precisa de mata para chver, nos oceanos não tem mata e chove, as chuvas dependem das correntes de ventos que existem no planeta e não de matas.

Além disso, rios não precisam de mata nas margens para existir!
Isso é uma tolice.

O Rio Nilo por exemplo, nasce no centro da África e se encaminha para o Egito, o Nilo passa por regiões áridas e desertos... e existe a milhões de anos.

O Rio Colorado existe a milhões de anos, suas águas correm por terras áridas, o Rio Colorado cavou o Gran Canýon, e continua lá no fundo do canyon escorrendo sem problema algum por não ter matas nas margens.

O Rio Ganges também passa por regiões áridas, o Rio São Francismo aqui no Brasil também passa por regiões áridas do nordeste sem mata nas margens, o Rio São Francisco em algumas regiões também cavou canýons.

Esse pessoal "ambientalistas" são pessoas doentes, tem necessidade de "salvar o planeta' para dar algum sentido as suas pobres vidas.

E nunca mais vão largar esse "osso" da áhua em São Paulo...
Vamos ler e ouvir sobre isso por muito tempo, até o assunto perder força pois a água nunca vai acabar nem faltar.
 
 
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20 de novembro de 2014

Graça Machel, uma dos muitos jovens que entram no curso de filosofia e saem dele revolucionários com enorme preconceito contra a "família humana' e contra a sociedade ocidental



Na Folha de S.Paulo de hoje saiu uma reportagem/entrevista que gostaria de fazer alguns comentários pois o assunto é muito importante para se entender a ideologia dominante na sociedade ocidental e seus "conceitos'.

O título da reportagem é:

Família humana ainda tem profundos preconceitos, diz Graça Machel

O link está em:


Introdução da notícia:

"Quando se mudou do interior de Moçambique para a capital, Maputo, para ingressar no ensino médio, Graça Simbine estranhou o fato de ser a única negra em uma classe de 40 alunos.
Começava ali a trajetória de ativista da jovem que se formou em filosofia alemã pela Universidade de Lisboa e, de volta à terra natal, entrou para a história contemporânea da África como guerrilheira da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), ministra da Educação daquele país e viúva de dois presidentes do continente."

Uma das perguntas da entrevista:

Folha - Os negros, em geral, seguem em situação socioeconômica desprivilegiada em relação aos brancos. É esta a face atual do racismo?
Graça Machel - Os negros no Brasil, nos EUA, na Colômbia e em toda a África ainda sofrem dos mesmos efeitos de serem desfavorecidos e discriminados com base na raça.
A família humana, ainda em 2014, precisa reconhecer que tem preconceitos profundos com relação à pessoa de raça negra.
Há razões históricas para isso, mas a história evolui e se transforma. E a pessoa de raça negra é que tem de se organizar para reclamar sua identidade e dignidade. Não há ninguém que te vai reconhecer se não valorizares a ti próprio. Cabe a nós reclamarmos o espaço e os direitos que nos são inalienáveis.


Comentário:

"A família humana, ainda em 2014, precisa reconhecer que tem preconceitos profundos com relação à pessoa de raça negra.".

Pelo contrário, quem está tendo enorme preconceito é a entrevistada!
Ao classificar genericamente "a família humana" como preconceituosa a entrevistada está cometendo enorme preconceito contra a família humana, é um preconceito enorme porque visa atingir a base da sociedade democrática ocidental - a família.
De forma alguma isso existe na família, pessoas podem ter preconceito contra a raça negra, mas, as famílias da sociedade ocidental não tem, isso é uma grande calúnia contra a instituição que é a base da sociedade ocidental, a família!

Ninguém diz nada contra esse enorme erro da entrevistada porque os politicamente corretos dominam no midia e nas instituições da sociedade ocidental e os mentores dos politicamente corretos, os "intelectuais marxistas", eles tem exatamente essa mesma forma de pensar contra a família e querem destruí-la.

Essa afirmação da entrevistada é de grande ajuda para a ideologia marxista "cultural" que anseia por destruir tudo que existe na cultura ocidental cuja base é a família.

A causa é que os "intelectuais" marxistas culpam a "cultura ocidental burguesa" pelo marxismo não ter sido aceito na sociedade ocidental, o ódio é ainda maior porque a sociedade ocidental teve grande progresso e elevou a qualidade de vida dos povos que adotaram o Liberalismo (capitalismo para marxistas) e o socialismo marxista implantado em 50 nações do mundo no século XX, a maioria através de golpes, só causou matança e pobreza, e finalmente a falência.

Vamos ver um pouco da história da vida da entrevistada.

Graça Machel uma dos muitos alunos na sociedade ocidental 
que entram em faculdades de Filosofia,
e em vez de saírem delas filósofos, nada sabem de filosofia, 
aprenderam apenas marxismo, e se tornam "revolucionários.  
Essa é a desgraça que tomou conta do ensino de humanas na sociedade ocidental.

Ela se formou em filosofia em Lisboa, com certeza dominada por "intelectuais" marxistas e de volta para seu país foi ser guerrilheira da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), uma organização socialista/marxista filiada a Internacional Socialista.

A bandeira vermelha do Frelimo, era para representar o sangue derramado pelos "heróis"...
mas, representa apenas o sangue dos inocentes 
vítimas do socialismo/marxismo ao redor do mundo.

E isso explica o preconceito da entrevistada contra "a família humana", um preconceito que na verdade não é dela, apenas o enfiaram na cabeça dele quando ela foi fazer filosofia em Portugal, não voltou de lá filósofa, voltou revolucionária! 
Esse preconceito é ideológico e é a maior intenção do marxismo mundial - destruir a base da sociedade ocidental - a família.
 

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15 de novembro de 2014

A moral depende da cultura ?



Na sociedade humana ocidental surgiu uma obsessão ideológica no século XVIII a partir das ideias de Rousseau que associou o comportamento humano a influência que cada sociedade exerce sobre os indivíduos.

"Que saiba que o homem é naturalmente bom, que o sinta, que julgue o seu próximo por si mesmo, mas que veja como a sociedade deprava e perverte os homens;". 
Palavras de Rousseau em seu livro Emílio.

A alegação de Rousseau é que os humanos nascem bons e é a sociedade que os corrompe...
Em todas as sociedades humanas conhecidas, desde os egípcios, passando pelos persas, gregos, romanos, turcos otomanos, árabes, japoneses, chineses, coreanos, russos, astecas, incas, espanhóis, portugueses, ingleses, norte-americanos, alemães, etc, a norma são conflitos de toda ordem, guerras, opressão entre nações, e mesmo entre indivíduos os conflitos e ações "maldosas' de toda ordem sempre aconteceram.

O que temos então?
Temos que o lugar comum entre os seres humanos, em todas as sociedades, desde 7 mil anos atrás é o conflito de toda ordem e onde os indivíduos desrespeitam os bons padrões morais da sociedade e agem com "maldade".

Então, se formos apontar a cultura como responsável por essa falta de boa moral nos humanos teremos que culpar - a todas as sociedades que já existiram na humanidade!
Se formos culpar a cultura e os costumes das sociedade então não existiu uma que prestasse, todas são culpadas por distorcerem as virtudes morais dos bondosos humanos de Rousseau...

Entretanto, o interessante é que se formos pegar o que ensinavam os professores da antiguidade ou de qualquer época, como os filósofos gregos por exemplo, ou os mestres chineses, ou os monges cristãos ou budistas, ou os filósofos europeus da Idade Moderna, que são as mentes determinantes de cada uma dessas culturas - nunca nenhum deles jamais pregou o mal!

Será que Platão e Aristóteles, mentes determinantes do cultura grega, pregaram o mal?
- Não, todos sabemos que os filósofos gregos não pregavam o mal.
Então, por que na Grécia existiram maldades de toda ordem se por toda a existência dessa cultura os mestres gregos não pregaram o mal?
Como vamos culpar a cultura da sociedade grega que nunca pregou o mal pela maldade dos gregos?
Na minha opinião isso é um absurdo!

Os professores nas escolas brasileiras ao longo da nossa história, elementos fundamentais na formação da nossa cultura, pregaram o mal?   
Ao longo da história do Brasil as nossas músicas e cantigas antigas, as nossas histórias, os nossos escritores e compositores, as nossas poesias, as nossas festas, ou seja, o nosso folclore, todos formadores da nossa cultura pregaram o mal?
Me parece que não!
Talvez alguém possa colocar a culpa nas TVs, mas, a TV é algo recente, surgiu a 40 anos atrás e a "maldade" humana existe desde sempre.
Então de onde os defensores de que a cultura é a culpada pela "maldade" das pessoas tiraram a sua opinião?
- Não se sabe de onde!
Uma vez que nenhum elemento cultural prega a maldade.
Esse ideia é fruto de uma ideologia.

A ideologia por trás desse "conceito" que não se funda em fatos

Esse "conceito" de que a cultura da sociedade é a culpada pela maldade de seus cidadãos não existiu por toda a história humana, ela começou a existir a partir do momento em que os humanos começaram a melhorar de vida, a ter excelente qualidade de vida, conforto, foi nos últimos séculos que apareceram ideologias "salvadoras" que pretendem "educar" o ser humano para que ele seja bom.
Já que é a cultura a culpada, vamos "educar" o ser humano a ser bom pensaram os "salvadores da humanidade"!
E passaram a criar leis de toda ordem para obrigar as pessoas a serem bons.

O "conceito" de que a cultura é a culpada foi inventado pelo marxismo, o marxismo diz que a "burguesia" impõe sua dominação sobre os proletários através da "cultura burguesa", por isso disseminaram nas universidades de humanas, onde os "intelectuais" marxistas são maioria,  o "conceito" de que a maldade humana é causada pela sociedade, com isso querem legitimar o dogma marxista da dominação "burguesa" na sociedade.

Os maiores exemplos dessa forma de pensar foram os revolucionários da revolução francesa de 1789, esta revolução é sempre citada como iniciadora dos anseios de "liberdade e fraternidade", só que eles próprios, em nome dessa ânsia deceparam 4 mil cabeças de seres humanos em uma das matanças mais sangrentas da história humana!

 Essa foi a "fraternidade" que a revolução francesa praticou 
4 mil cabeças decepadas na guilhotina...
É essa a moral dos "bons" quando tomam o poder

Ou seja, os grandes defensores da cultura como culpada pela maldade humana usaram de maldade extrema decepando 4 mil cabeças humanas em nome da suposta "fraternidade"!

E ao longo da história humana depois disso se sucederam as matanças em nome dessa ideologia da "igualdade" e da fraternidade" em diversas nações do mundo.

Um exemplo espetacular dessa raça de gente foi Che Guevara, que em nome da "bondade" em nome da sua "nobre e humanitária" causa fuzilou muita gente de forma covarde, Guevara foi um legítimo herdeiro dos "humanistas" da revolução francesa decepadores de cabeças, vejamos um discurso dele:




A natureza humana

Os seres humanos não pedem para nascer, são colocados no mundo, e quando caem no mundo percebem que o mundo é um lugar muito agressivo, quando a 10 mil anos atrás um humano nascia ele corria o risco de logo ser devorado por um predador, uma vez que os humanos viviam nômades e ainda não tinham criado civilização e proteção dos muros da cidade, mesmo depois, dentro dos muros das cidades, o mundo continuava do mesmo jeito.
Os humanos tiveram que se adaptar a essa realidade e na escuridão da África o medo era uma constante, e milhares de anos vivendo nessas condições deixaram marcas indeléveis na mente dos humanos.

Na atualidade, ou de 200 anos para cá, com a melhoria da qualidade de vida, muitos humanos estão distantes dessa vida real em que a humanidade viveu por milhares de anos, e isso fez surgir muitos humanos que se esqueceram desse passado e passaram a viver em um mundo fora da realidade. Hoje existem humanos que abraçam árvores como se abraça um ente querido... uma clara distorçam da realidade.
Porém, cada ser humano tem um DNA diferente dos demais, e isso dá a cada ser humano diferenças fundamentais dos demais em talento, capacidade, vontade, e tb, em critérios morais.

Não é a cultura e costumes que determina a moral de um ser humano, é o seu DNA, o seu interior, e seu passado como espécie.

Da mesma forma que Picasso foi um ser único na pintura e não existiu nenhum ser humano igual a ele, existem seres humanos cuja moral, ou ética, ou dignidade, é diferenciada.

Em uma cultura como a do Irã, muçulmana, onde a imposição cultural é imensa, existem pessoas que não se submetem a essa cultura e se recusam a adotá-la.

Em uma favela onde todas as pessoas são submetidas ao mesmo dia-a-dia, a mesma cultura, vão na mesma escola, etc, existem pessoas que se tornam traficantes, e existem pessoas que não se tornam traficantes.
Se fosse a cultura que determinasse a moral das pessoas todos nessa favela deveriam ser iguais moralmente, porém, não são.

Cada ser humano tem dentro de si o que Freud chamou de "Superego", que se interpõe aos anseios do "Id" e do "Ego", o superego é um "juiz" moral dentro de cada ser humano que pode determinar as suas ações. Ego e Superego estão em constante conflito dentro de nós, sabemos desse conflito, quem já não ficou indo de um lado a outro mentalmente com relação a uma situação onde entra a moral? o resultado desse conflito determina nossas ações no que tange a moral.

Exemplos dessa realidade existem aos milhares, mas, o que move os que acham que a cultura é a responsável pela "maldade" humana não tem sua opinião norteada pela razão e pela evidência empírica, são norteadas pelo forte desejo que possuem de que a humanidade seja boa e fraterna - é uma ideologia, uma ilusão.

Vamos usar a Bahia como um exemplo, por favor, é só um exemplo, poderia usar qualquer outro estado do Brasil, a Bahia tem uma cultura e costumes bem peculiares, até a roupa das baianas é típica apenas delas, mas, podemos garantir que todos os baianos vão agir da mesma forma diante da mesma situação moral? Acredito que não. Quando se trata de futebol por exemplo (eu poderia usar muitos outros exemplos), os torcedores do Vitória e do Bahia tem avaliações morais diferentes sobre o juiz de uma partida entre ambos...
Se fosse a cultura que definisse a avaliação moral todos deveriam avaliar o juiz moralmente da mesma forma, mas, não, os torcedores do Vitória, ou do Bahia, avaliam o juiz moralmente segundo sua paizão pelo time e não segundo sua cultura.

Mas, nem diante deste fato concreto de que os baianos torcedores do Vitória ou do Bahia, mesmo sendo pertencentes a mesma cultura, usam uma moral diferente para avaliar o juiz de uma partida entre seus times, os defensores da tese "cultural" como causa da 'maldade" humana não arredam pé de suas opiniões, parecem estar "cegos", nada veem que demonstre que a tese que defendem não se funda em fatos.

Sobre a sociedade ser a origem da moral

Uma coisa é dizer que "sem um grupo e sua orientação de certo e errado, não há moral, já que ela é observada a partir da ação dentro de um contexto e em relação a um outro externo a nós.".

Quanto a isso podemos afirmar que, sim, é no grupo, ou na sociedade, que aparece a noção de certo e errado moralmente falando, isso não resta dúvida!

Outra coisa bem diferente é dizer que é a orientação do grupo, ou da sociedade, que deprava e perverte os membros do grupo como Rousseau disse..

Nenhum agente da cultura ou costumes do grupo ou da sociedade democrática orienta seus membros para serem depravados e pervertidos...
Então, culpar a sociedade pela perversão de seus membros é um absurdo que apenas uma ideologia cega pode imaginar.


Em situações de crise é que vamos ver claramente a moral das pessoas! 

A cultura e costumes pode fazer as pessoas agirem segundo ela em condições normais, mas, em situações de crise, onde afloram amor, ódio, inveja, ciúme, desejo sexual, cada pessoa age de acordo com o seu padrão interno de moral, definido pelo seu DNA.

Uma pessoa com ciúme age moralmente de acordo com as reações típicas do ciúme, em qualquer cultura o que vai determinar a ação da pessoa é o ciúme e não a cultura, assim é para a inveja, ódio, ou desejo sexual.

Vou  citar um exemplo recente, o naufrágio do navio italiano de turismo, o Costa Concórdia.
Nele estavam pessoas de várias partes do mundo, ou seja, de várias culturas diferentes, antes do naufrágio todos agiam de forma cortês e sem desvio moral, porém, na hora do naufrágio, segundo relatos que confirmei, aconteceram cenas degradantes no aspecto moral, crianças e velhos foram pisoteados, pessoas saudáveis usaram de força para entrar nos barcos para se salvarem, e o próprio capitão do navio cuidou de salvar a sua pele em vez de orientar os trabalhos de salvamento.
Mas, mesmo diante desse exemplo claro de que não é a cultura o fator determinante da 'maldade" humana existem aqueles que continuam de forma arraigada presos aos seus desejos de fraternidade!
No navio existiam pessoas de todo o mundo, árabes, japoneses, americanos, italianos, russos, etc, a maioria deles não agiu moralmente em função da cultura de sua sociedade, agiram em função do seu medo, mesmo assim existe pessoas que continuam a achar o contrário o contrário!
O que podemos acrescentar é uma pergunta:  algum dos agentes culturais da sociedade ensina que as pessoas devam pisotear crianças e velhos para se sakvarem em um naufrágio?
Não, não ensinam isso.

Existe uma frase que mostra o que move as pessoas que mesmo diante das evidência empíricas continuam firmemente defendendo seus desejos de que o ser humano seja bom:

"Eu tenho muita esperança na humanidade e esse tipo de pensamento julgador...".

Ou seja, não se trata para essa pessoa de ter uma discussão para chegar mais perto da verdade, não, se trata de um desejo dessa pessoa, mais ainda, se trata de uma esperança, de um sonho idealista, é isso que a move.

Isso se chama ideologia, não é a razão que move as ideologias, é a ilusão na esperança de "um mundo melhor" ... e tais pessoas não vão mudar nunca de opinião, pois para elas esse desejo é um valor, um valor moral que as coloca em um outro plano, em um plano daqueles que querem a "fraternidade" mesmo diante da realidade.


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