24 de setembro de 2017

O marxismo é a religião dos ateus.

Uma religião alienante que deixa os seguidores cegos para a realidade muito mais que as religiões teológicas.
É uma religião porque possui valores altruístas e idealistas...
Seus seguidores são pessoas "boas" que querem "mudar o mundo" e se colocam como protetores de minorias,  do meio ambiente, dos animais, dos pobres e oprimidos, etc, são os chamados "liberais" ou "progressistas" politicamente corretos e chamam os que não são iguais as eles de "conservadores".

É uma religião porque tal qual as demais religiões, que prometem o paraíso - no céu, o marxismo promete o paraíso aqui mesmo na Terra - o comunismo - uma suposta sociedade igualitária.



Essa alienação existe em milhões de pessoas na atualidade... e o mais terrível é que elas não sabem disso!
Milhões de pessoas no mundo ocidental seguem uma doutrina cega e não sabem que estão dominados por ela!

Essa alienação não existe nas sociedades orientais porque grande parte dessas sociedades já sofreram por muitos anos as desgraças do marxismo e já estão escaldadas e sabem bem do que se trata essa ilusão.

Tais pessoas se engajam em "lutas" nas redes sociais e partidos políticos para defenderem minorias, como afrodescendentes, homossexuais, feminismo, vegans, meio ambiente, o planeta, animais, e outras "causas nobres" e não percebem que isso se trata apenas de "lutas de classes" marxistas disfarçadas.

Isso aconteceu porque o marxismo depois de ter fracassado, no ocidente, em inúmeras guerras civis e revoluções na Europa Ocidental no século XIX e XX mudou de tática e passou a "luta cultural" que consiste em uma ação doutrinária a longo prazo para mudar o senso comum da sociedade ocidental e fazer com que a sociedade apoie o marxismo e a "luta" deles por um "mundo melhor".

Essa "luta" começou na Europa e depois foi para o EUA e para a América Latina, Canadá, Austrália, se infiltra nas universidades da área de humanas (Filosofia, Sociologia, Direito, História, Geografia, Artes, Estudos Sociais, Pedagogia, Administração, etc), formam quadrilhas corporativistas e passam a fazer doutrinação ideológica - sutil - em sala de aula - nunca falam diretamente bem do marxismo... a ênfase é dada a crítica a sociedade ocidental democrática, que eles denominaram de "capitalismo".

Se formos em uma palestra de um "intelectual" socialista marxista nunca vamos ver ele falando do socialismo marxista, muito menos falam do comunismo que nem mesmo sabem como seria, não, ele vai passar o tempo todo fazendo críticas, em geral sarcásticas e piadistas,  ao "capitalismo" e a sociedade democrática, tais críticas são sempre disfarçadas de "culturais", filosóficas ou humanistas, a maior mentira "cultural" do mundo atual!

Essa gente quando tomam o poder em uma democracia roubam bilhões do dinheiro público sem remorso algum ... porque para eles estão roubando para uma "causa nobre"! 
E o mais trágico, muitos inocentes úteis apoiam essa ação ilícita porque estão cegos pela ideologia "do bem".

Essa é a religião dos ateus ou daqueles que descreem de religiões e principalmente dos "intelectuais" socialistas que se revoltam contra a sociedade democrática porque ela premia os competentes e não a eles que se julgam sábios..


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Eric Voegelin (1.901-1.985)
Filósofo alemão da área da Fenomenologia.
Estudioso do marxismo.

Trecho abaixo foi extraído de "Karl Marx segundo Eric Voegelin".
Na raiz da ideia marxiana está uma doença espiritual, a revolta gnóstica de quem se fecha à realidade transcendente.
A incapacidade espiritual aliada à vontade mundana de poder provoca o misticismo revolucionário.
A proibição das questões metafísicas acerca do fundamento do ser; "Será possível negar Deus e manter a razão ?" destrói a ordem da alma.
Mas a par desta impotência espiritual há a vitalidade de um intelecto que desenvolve uma especulação fechada.
As Teses sobre Feuerbach mostram que o homem marxiano não quer ser uma criatura. Rejeita as tensões da existência que apontam para o mistério da criação.
Quer ver o mundo na perspectiva da coincidentia oppositorum, a posição de Deus.
Cria um fluxo de existência em que os opostos se transformam uns nos outros.
O mundo fechado em que os sujeitos são objectos e os objectos actividades, é talvez o melhor feitiço jamais criado por quem queria ser divino.
Temos de levar a sério este dado para compreender a força e a consistência intelectual desta revolta anti-teista.

Texto completo está em:

 http://kmsegundoev.blogspot.com.br/


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